Na última quarta-feira, 10 de dezembro de 2025, o mundo literário perdeu uma de suas vozes mais queridas: Sophie Kinsella, autora britânica e mestre absoluta do chick-lit. Ela nos deixou aos 55 anos, após enfrentar com muita coragem um glioblastoma diagnosticado em 2022.

Sophie não foi apenas a criadora da inesquecível Becky Bloom — ela foi responsável por levar leveza, humor e humanidade para milhões de leitores. Seus livros eram aquele abraço carinhoso que a gente procura quando a vida parece pesada. E talvez seja por isso que sua partida tenha doído tanto: porque Sophie tinha esse dom raro de transformar o comum em extraordinário.

Como leitora e como criadora de conteúdo literário, eu não consigo deixar de sentir que perdi alguém muito próximo. Cresci rindo das confusões de Becky Bloom, torcendo pelos romances improváveis e me identificando com aquelas pequenas explosões de caos que só uma personagem da Kinsella consegue proporcionar. A escrita dela sempre me lembrou que está tudo bem ser imperfeita — e que, às vezes, as melhores histórias começam justamente quando tudo dá errado.

Ela vendeu mais de 45 milhões de livros, conquistou adaptações para o cinema e criou histórias que atravessaram gerações. Mas, acima de tudo, Sophie construiu conexão. Uma conexão sincera, leve e cheia de personalidade.

A família comunicou que ela faleceu de forma tranquila, cercada de amor, música e aconchego — exatamente como alguém tão querida merecia. E é assim que eu escolho lembrar dela: sorrindo, com brilho nos olhos, criando personagens que nos fazem sentir acompanhados mesmo nos dias mais nublados.

Hoje, como blog literário e como leitora apaixonada, deixo aqui minha homenagem e minha gratidão. Obrigada, Sophie, por cada riso inesperado, cada página acolhedora e cada lembrança doce que você deixou na literatura.

Seu legado permanece. E, nas nossas estantes e corações, você nunca irá embora.